sábado, 6 de julho de 2013

colo.

Me posiciono, já posso senti-los. Direto em meu pescoço me sufocam.
Eu deixo.
Sinto uma palpitação não sei se minha,
ou se dela.
Em minha garganta sei que o ar já não consegue passar.
Respiro.
Puxo bem fundo para me manter ali.
Imóvel.
Mas não simplesmente ali parada, mas ali e parada.
Em me pescoço me sufocam e eu sinto. Que o calor não é só meu,
mas meu e dela.





[todo calor que agora me faz passar

frio].

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