à flor da pele.
[enquanto uns dormem,
outros tantos tentam morrer]
quinta-feira, 25 de julho de 2013
segunda-feira, 15 de julho de 2013
ser dura
Você é dura
duramente difícil
dificilmente entendível.
É de se entender
que ninguém saiba quem você é.
Nem mesmo você.
Ando ouvindo que sou dura
mas nessa vida dura, quem é que não o é?
Mole, água mole até que fura
mas o ditado nessa vida dura não dá pé!
O duro às vezes machuca
tênis duro, sofá duro.
Mas o duro é seguro, aguenta ali
"esse é firme, ó, é bem duro!"
Duro, uro, urro.
Urro de dor por estar presa.
Machuco sem querer.
Choro
por dentro da minha dureza.
Por dentro
pois quem chora pra fora é mole,
escorre.
Ser mole é o que não se quer
mas ninguém duro no fundo nega
que mole todo mundo é!
duramente difícil
dificilmente entendível.
É de se entender
que ninguém saiba quem você é.
Nem mesmo você.
Ando ouvindo que sou dura
mas nessa vida dura, quem é que não o é?
Mole, água mole até que fura
mas o ditado nessa vida dura não dá pé!
O duro às vezes machuca
tênis duro, sofá duro.
Mas o duro é seguro, aguenta ali
"esse é firme, ó, é bem duro!"
Duro, uro, urro.
Urro de dor por estar presa.
Machuco sem querer.
Choro
por dentro da minha dureza.
Por dentro
pois quem chora pra fora é mole,
escorre.
Ser mole é o que não se quer
mas ninguém duro no fundo nega
que mole todo mundo é!
sábado, 13 de julho de 2013
o M
o M que me mostra, que a mim se refere é o mesmo M de muitas dores, de muitas duras vezes que custei entender que o M não passa de um M.
o M que está ali assado, frango assado, que traz meu lar, era o M da minha insegurança, minha dúvida. É o M que me fez não querer mais ser a mesma 'm.', só por ser M.
É preciso pôr os pés no chão e
estar ali, confiar no que está no coração.
Mas hoje, serena, sei que
não há mais M no meio do amor.
[que seja nosso o amor com todas as letras]
o M que está ali assado, frango assado, que traz meu lar, era o M da minha insegurança, minha dúvida. É o M que me fez não querer mais ser a mesma 'm.', só por ser M.
É preciso pôr os pés no chão e
estar ali, confiar no que está no coração.
Mas hoje, serena, sei que
não há mais M no meio do amor.
[que seja nosso o amor com todas as letras]
sábado, 6 de julho de 2013
colo.
Me posiciono, já posso senti-los. Direto em meu pescoço me sufocam.
Eu deixo.
Sinto uma palpitação não sei se minha,
ou se dela.
Em minha garganta sei que o ar já não consegue passar.
Respiro.
Puxo bem fundo para me manter ali.
Imóvel.
Mas não simplesmente ali parada, mas ali e parada.
Em me pescoço me sufocam e eu sinto. Que o calor não é só meu,
mas meu e dela.
[todo calor que agora me faz passar
frio].
Eu deixo.
Sinto uma palpitação não sei se minha,
ou se dela.
Em minha garganta sei que o ar já não consegue passar.
Respiro.
Puxo bem fundo para me manter ali.
Imóvel.
Mas não simplesmente ali parada, mas ali e parada.
Em me pescoço me sufocam e eu sinto. Que o calor não é só meu,
mas meu e dela.
[todo calor que agora me faz passar
frio].
Assinar:
Postagens (Atom)