sábado, 26 de julho de 2014

É chegada a hora

É uma dor tão forte que até duvido que seja dor.
Que até disfarço que seja dor.
A dor dentro do prazer, dentro do querer, dentro do negar que haja dor.
É uma falta de não sei o quê,
a falta do olhar,
a falta do querer saber mais...
a sobra do íntimo desnudo que já encontra-se tão escancarado que graça não tem mais...

É preciso se atentar,
pra poder tentar um novo dia.

Veja, eu não te quero aqui
se meu ombro já não é onde deseja estar.

A noite tarda mas não falha,
sempre chega para que possamos recomeçar.
E eu estou pronta para um novo começo
com ou sem fim.


[É chegada a hora]

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